"O Greenpeace afundou ícones das civilizações no mar de Cancun, no México, onde acontece a 16ª Conferência do Clima (COP16), para lembrar os negociadores dos países presentes no paraíso tropical que o tempo para evitar mudanças climáticas perigosas está chegando ao fim. Hoje, no penúltimo dia oficial da conferência, sobram teimosias e faltam definições. Os países deveriam definir como será o acordo para controlar as emissões de gases-estufa e, assim, a agravamento do aquecimento global. Mas o que se vê são países mantendo posições anacrônicas, completamente voltadas para seus interesses internos. Há aqueles que usam os Estados Unidos – que não se movem – como escudo para assumir suas próprias responsabilidades. Há outros que fazem menos do que poderiam – como o Brasil. E há quem simplesmente não quer se mexer, como Rússia e Canadá, para ganharem mais dinheiro, em curto prazo, com a poluição.“Um dos únicos elementos positivos que saíram de Copenhague (onde aconteceu a COP15) era a promessa de que o fundo para adaptação às mudanças climáticas seria estabelecido em Cancun. Agora, até essa promessa está por um fio”, afirma o diretor de políticas climáticas do Greenpeace Internacional, Wendel Trio, que acompanha a conferência. Afundam, com as indefinições da COP16, o Cristo Redentor, a Estátua da Liberdade, o Taj Majal, a Torre Eiffel, o Big Bem, o Anjo mexicano da Independência, a Pirâmide de Gizé, o Tempo chinês do Paraíso e a Casa de Ópera de Sidney. Com esses ícones, afundam nossas esperanças de que os países entendessem que suas próprias populações, aqueles a quem representam, estão em risco."
Fonte: Abrigo Cipó
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